terça-feira, 28 de outubro de 2008

Corte Sagital do Cérebro


Um corte sagital do cérebro permite a visualização dos hemisférios cerebrais e das estruturas que os conectam entre si, como o corpo caloso. Embaixo deste último encontra-se o tálamo e ainda mais abaixo o quiasma óptico e a glândula hipófise. O tronco encefálico, cuja origem localiza-se numa região medial, é conformado pelo mesencéfalo, a protuberância e o bulbo raquidiano. Este último é continuado na medula espinhal. Em um setor mais posterior encontra-se a glândula pineal – ou epífise – e o cerebelo, que se situa por baixo da porção posterior do cérebro.
ao lado esquerdo, uma imagem após o corte sagital, com suas partes identificadas.

Todos querem saber: o que são mesmo as Convulsões?


As convulsões são conseqüência de descargas elétricas neurológicas bruscas e excessivas, de caráter paroxístico. Apresentam-se clinicamente como movimentos involuntários caracterizados por contrações musculares rítmicas violentas, que podem afetar todo o corpo ou um segmento dele. A epilepsia é uma das principais causas de convulsão, porém as convulsões podem apresentar-se como conseqüência de intoxicações, traumatismos e tumores cerebrais. As malformações vasculares cerebrais, bem como os transtornos adquiridos da circulação cerebral, são capazes de desencadear episódios convulsivos. Do mesmo modo, a meningite, a encefalite e outras enfermidades infecciosas do encéfalo são causas comuns de convulsões. A febre, a hipoglicemia, a uremia e a falta de sono podem também desencadear convulsões em pessoas suscetíveis.
junto deste, consta uma figura ilustrativa da causa das convulsões, e onde cada uma delas é encontrado no nosso sistema Nervoso.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Curiosidades sobre o Alzheimer


Como falamos anteriormente, A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa que clinicamente pode ser caracterizada por uma perda progressiva da memória e por uma falta de capacidade de raciocínio e de sustentação das funções intelectuais. Na medida em que a enfermidade progride, são observadas mudanças na conduta e na personalidade. No córtex cerebral dos pacientes com a doença de Alzheimer pode-se observar, macroscopicamente, uma menor profundidade e dilatação dos sulcos, menor espessura da substância cinzenta cortical devido a atrofia, diminuição da concentração neural e áreas com alterações devidas à formação de placas senis.
Segue abaixo uma imagem onde mostra a parte afetada pela doença de Alzheimer, e juntamente na imagem esta citado o que ocorre no cerebro de uma pessoa com essa doença. para vê-la maior e com mais detalhes, clique duas vezes para aumentá-la.

Sistema Nervoso do Embrião


O sistema nervoso central de um embrião recém-formado é composto pelas vesículas encefálicas e medula. Durante a quarta semana do desenvolvimento, as vesículas originam o prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Uma semana mais tarde, o prosencéfalo originará o telencéfalo (futuros hemisférios cerebrais) e o diencéfalo (que originará os núcleos talâmicos, os hipotalâmicos, os epitalâmicos, a epífise e a neuro-hipófise). Também durante o transcurso desta semana originam-se a protuberância e o bulbo raquidiano, a partir do romboencéfalo.

Principais Células do Sistema Nervoso




As micróglias são células macrofágicas especializadas que são encontradas no sistema nervoso central. Seu aspecto morfológico permite incluí-las dentro do grupo de células denominadas “dendríticas”, devido aos prolongamentos de seu citoplasma. Outro motivo para incluí-las como parte do sistema imunológico é a sua capacidade de apresentar antígenos, além da presença de moléculas relacionadas a essa função imunológica, como a CD45 e moléculas do sistema maior de histocompatibilidade de classe II. (mostrada na primeira imagem)


Os astrócitos são células grandes, que apresentam um importante leque de ramificações citoplasmáticas. Na vida embrionária, formam parte da rede que guia o desenvolvimento das células nervosas. Sua associação com os capilares do sistema nervoso permite que funcionem como uma “alfândega”. Fazem parte da barreira hematoencefálica e são responsáveis pelo intercâmbio de fluidos e eletrólitos entre o sangue e o parênquima nervoso.(mostrada na segunda imagem)


Os oligodendrócitos são as células responsáveis pela formação do revestimento de mielina dos neurônios do sistema nervoso central. Diferente do que ocorre no sistema nervoso periférico, um só oligodendrócito pode mielinizar vários prolongamentos nervosos. Seu núcleo apresenta a cromatina moderadamente condensada e seu citoplasma gera um halo claro, ao redor do núcleo. Possuem poucos elementos do citoesqueleto, um vigoroso complexo de Golgi e um grande número de mitocôndrias.
(mostrada na terceira imagem)

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